A jornalista Ana Maria Alves Mendonça, filha de ex-governador João Alves Filho e esposa do deputado federal Mendonça Prado, ambos do DEM, disse agora há pouco ao Cinformonline que ‘não há nada muito anormal e nem incontornável’ no bate-boca entre seu pai e seu marido – João disse que não briga com políticos de menor estofo e que deixa isto para Mendonça, e Mendonça disse no CINFORM que João deve lhe respeitar e que não é seu ‘moleque de recado’.
“Quem ama falha e briga, mas nada que uma boa conversa não possa resolver”, disse Ana Maria. Segundo ela, a reação do seu marido tem qualidades e virtudes elogiáveis e não guarda nenhuma suspeita. “É melhor ser como Mendonça Prado, que fala e reclama diante de um incômodo, do que como meu ex-cunhado, que não criticava, não falava nada, batia palmas e por trás trabalhava para nos derrubar, como fez”, diz ela.
Ana Maria Alves Mendonça faz referência a Edivan Amorim, PR, que foi casado com sua irmã Cristina Alves, e de quem ela é comadre – batizou um dos seus filhos. “Foi um homem que fritou meu pai, fritou minha mãe e tentou derrubar o meu marido. É um homem movido muito mais do que pela vaidade. É movido pelo ódio. É uma coisa de dar medo”, diz Ana Maria.
Diante disso, Ana Maria Alves Mendonça diz não haver o menor fundo de probabilidade nas conjecturas que fazem de que seu marido estaria dizendo ‘estes impropérios’ contra sue pai para filiar-se ao PSC ou PR de Amorim. “Isto não tem a menor condição. De jeito nenhum. Deus nos livre. Isso seria uma afronta. Não há a menor possibilidade. Nem de longe”, diz ela.
A relação entre o ex-governador João Alves Filho e o deputado federal Mendonça Prado, seu genro, sempre se deu num plano de muita cordialidade. Um plano que invade o pessoal e se cola no familiar, no mais íntimo. Recentemente, por exemplo, João Alves estava reformando seu apartamento no Mansão Carlos Drummond de Andrade. A filha Ana o chamou para ficar em seu apartamento e, num gesto de muita generosidade e de desprendimento, ela e Mendonça deram o quarto deles para que o ex-governador dormisse.
Mas isto não serviu para afastar o cisma deste episódio da nota que começou no CINFORM. Mendonça Prado, por exemplo, não foi à reunião do diretório do DEM, que aconteceu ao meio dia da última segunda-feira. Na esfera de João Alves, o que se diz é que ele esta solto demais, desprovido de bons conselheiros. Com a ausência de Maria do Carmo, que fica sempre em Brasília, falta a ele alguém de sua mais inteira confiança que lhe dê toque de limites. Ao seu lado, alguns siderados só apimentam mais as suas declarações. Como conseqüência, algumas pedras têm retornado contra a sua cabeça insistentemente.
Fonte: Cinform
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