Número dobrou em duas semanas. Representantes de colégios particulares estiveram na sede do MPE para aprender a como identificar casos da doença nas salas de aula
De acordo com as infromações mais recentes da Secretaria de Estado da Saúde, 18 casos da nova gripe foram confirmados em Sergipe, todos na região da Grande Aracaju. O número é duas vezes maior que o registrado há duas semanas. Outros 17 casos já estão sendo investigados e 70 estão sob suspeita.
Escolas no combate à proliferação
Diretores, coordenadores, secretárias, professores e outros representantes das escolas particulares de Aracaju compareceram na manhã desta quarta-feira, 9, na sede do Ministério Público Estadual para receber treinamento no que diz respeito à identificação de casos da nova gripe na sala de aula.
O objetivo é intensificar o combate à proliferação do vírus Influenza A H1N1 na capital sergipana e os estudantes formam um público de risco neste caso, já que a aglomeração diária nas escolas favorece a contaminação. Esse e outros alertas foram dados pela palestrante Maria Antônia, especialista no vírus.
Durante a ‘aula’ no MPE os representantes dos colégios conheceram o retrospecto de pandemias ao redor do mundo e como os países envolvidos conseguiram sair desse estado de desespero causado por uma doença. Autoridades em saúde das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde também falaram sobre a importância do engajamento dos estabelecimentos de ensino nesta luta.
O treinamento aos educadores da rede particular de ensino faz parte de uma série de medidas tomadas pelo MPE para impedir a proliferação da doença em Aracaju. Quando o primeiro caso da doença foi confirmado no Brasil a promotora Euza Missano reuniu hospitais públicos e privados para traçar uma linha de atendimento em caso de surto no estado.
“Diante daquela situação era importante preparar logo as unidades de saúde para receber possíveis portadores do vírus. Agora com as escolas particulares o Ministério Público foca o combate à proliferação, incentivando a capacitação dos funcionários destes locais para que eles saibam identificar um possível caso e qual o procedimento deve ser adotado pela escola”, fala a promotora.