O já tradicional “Grito dos Excluídos” passou em frente ao palanque oficial por volta das 12:40 horas, com vários mini-trios puxando grupos sindicais que faziam reivindicações. O governador Marcelo Déda (PT) e o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) permaneceram na avenida e assistiu às manifestações, que já se tornaram tradicionais no Desfile da Independência.
Uma curiosidade: o mini-trio do Sindipema chegou com o tema “Para não dizer que não falei de flores”, título de música do compositor paraibano Geraldo Vandré, que fora censurada pela ditadura. O veículo estava cheio de rosas e Déda, com Edvaldo, aproveitaram para jogar flores nos membros do sindicato.
O Sindipema [Sindicato dos Professores Municipais de Aracaju] fez críticas ao prefeito Edvaldo Nogueira e o convidou para uma reunião nesta terça-feira (08). O Sindicato dos Médicos (Sindimed) reivindicou ao governador Marcelo Déda que haja mais clareza e transparência na questão das fundações de Saúde e que tudo seja publicado no Diário Oficial para esclarecer a adesão. O Sindimed pediu também que o Governo não perseguisse os servidores que não quisessem aderir às fundações.
Os deputados Iran Barbosa (federal) e Ana Lúcia (estadual) – ambos do PT – também estavam na avenida, ao lado do presidente do Síntese, professor Joel, e de professores membros do Sindicato, solicitando que o governador Marcelo Déda aplicasse gestão democrática nas escolas, com a eleição de diretores, como já acontece em vários Estados, para evitar a indicação política. O professor Joel ressaltou a importância de Marcelo Déda e Edvaldo Nogueira terem permanecido no palanque, para ouvir o “Grito dos Excluídos”. O Movimento Sem Terra (MST) também esteve presente, mas absolutamente manso. Está satisfeito com o projeto agrário do Governo.
Fonte: Fax Aju, visto no Acontece em Sergipe
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