Polícia de Sergipe desarticula quadrilha de tráfico internacional de animais silvestres
5/9/2009
Paulo Rolemberg - Especial para o UOL Notícias - Em Sergipe A Polícia Civil de Sergipe desarticulou nesta quinta-feira (3) uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de animais silvestres. A polícia chegou aos criminosos após investigações sobre o furto de um urubu albino - uma ave rara -, um falcão-coleira e um gavião-relógio ocorrido no último dia 9 de agosto no parque dos Falcões, localizado a 45 km de Aracaju, espaço que realiza o trabalho de manejo, reprodução e reabilitação de aves de rapina.
Foram presos Saulo Castelar Coelho, 21, conhecido como "Saulin", Pedro Guilherme Mendonça Magalhães, 19, e Kayan de Vasconcelos, 18.
A operação denominada Hayabusa (nome do pássaro mais rápido do mundo) prendeu "Saulin" em Campina Grande. Já Pedro Guilherme e Kayan de Vasconcelos foram surpreendidos pelos policiais sergipanos na cidade de Fortaleza. Eles revelaram à polícia que vendiam as aves para outros países.
O delegado responsável pela operação, Osvaldo Rezende, não revelou o destino dos animais roubados e afirmou que dará detalhes da operação somente em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (4). Entretanto, fontes ligadas à Secretaria de Segurança Pública ouvidas pelo UOL Notícias informaram que os pássaros estão mortos e que foram encontrados em um terreno baldio em Campina Grande. Os animais teriam morrido durante a viagem de Sergipe para o Ceará.
Os acusados, segundo a polícia, praticavam a atividade de falcoaria, que consiste no treino de aves para a caça. Costuma-se deixar falcões e gaviões sem alimentação durante dias para depois soltá-los para caçarem outros animais, especialmente outras aves. A falcoaria é permitida somente em casos como o de controle a pragas nas lavouras.
Acusados de roubar aves ficarão presos em Itabaiana
Integrantes da quadrilha tem ligações com pessoas em Miami e em Buenos
(FOTO)A polícia apresentou nessa sexta-feira, 4, os três integrantes da quadrilha de tráfico Internacional de animais silvestres que teria levado aves raras do Parque dos Falcões, em Itabaiana. Durante a operação foi descoberto que os integrantes têm ligações com pessoas em Miami e em Buenos Aires.
Segundo o Delegado Osvaldo Resende, os três presos, Saulo Castelar Coelho, 21 anos, conhecido como ‘Saulin’, Pedro Guilherme Mendonça Magalhães,19, e Kayan de Vasconcelos,18, visitaram o Parque dos Falcões dia 8 de agosto, e na madrugada do dia 9 roubaram os animais. “Eles viram a reportagem na televisão sobre as aves e vieram visitar o parque, passaram o dia planejando e a noite efetuaram o roubo das aves.”
Numa investigação que começou através da internet, por meio de uma página num site de relacionamentos falso, onde animais eram colocados à venda, a polícia trabalhou com duas vertentes, uma que levou a equipe para a cidade de Fortaleza, onde foram presos dois dos integrantes, Pedro e Kayan e a outra chegou à cidade de Campina Grande-PB, onde as aves foram encontradas mortas e Saulo Castelar foi preso.
Segundo informações da polícia, os Falcões provavelmente foram maltratados durante a viagem e não resistiram. Já o Urubu albino, foi morto pela quadrilha ao chegar em Campina Grande. Foi preciso chamar servidores da prefeitura de Campina Grande, para que pudessem capinar um matagal na margem de uma BR que liga Caruaru à cidade Paraibana, onde foram encontrados os restos mortais das aves.
As investigações também revelaram que os integrantes da quadrilha praticavam a atividade ilegal de falcoaria, que consiste em deixar os gaviões sem alimentação durante dias para depois soltá-los para caçarem outros animais, especialmente outras aves.
Segundo o Superintendente da Polícia Civil, João Batista Santos Júnior, os acusados serão levados para a cidade de Itabaina ainda nessa sexta, 4. “Eles ficarão a disposição dos Delegados e juízes de Itabaiana, e ficarão presos até julgamento onde irão responder aos crimes de tráfico de animais silvestres, formação de quadrilha, apologia ao crime”, explicou o Superintendente.
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Operação prende suspeitos de roubar três aves em Sergipe
Globo Rural
Um falcão, um gavião e um urubu albino foram roubados do Centro de Conservação de Aves de Itabaiana. Três pessoas foram presas. O crime está ligado ao tráfico internacional de animais.
Ladrões de Urubu Albino são presos - Animais são encontrados mortos no Ceará
Foram presos nesta quarta-feira, 2, três pessoas acusadas de roubarem o urubu Albino do Parque dos Falcões. Segundo o blog do jornalista Ricardo Marques, dois deles foram presos no Ceará e um na Paraíba.
A polícia informou que os três tentaram comprar as aves, como não conseguiram resolveram fazer o roubo. Eles são investigados por tráfico internacional de aves silvestres.
A polícia encontrou apenas as carcaças das aves. Segundo os suspeitos, elas morreram na viagem.
João Áquila, de Aracaju
SN1
Acusados de furtar aves serão apresentados nesta sexta
A polícia vai apresentar os acusados de tráfico de animais silvestres, esta sexta-feira,
Urubu albino foi levado do Parque dos Falcões/Foto: Reprodução TV Globo
A polícia vai apresentar a partir das 8h desta sexta-feira no Centro de Operações Especiais (Cope), os integrantes da quadrilha acusada de tráfico internacional de animais silvestres, que vinha agindo em Sergipe. Os integrantes foram presos em uma operação efetuada pelas delegacias regionais dos municípios de Itabaiana e Lagarto, com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).
O grupo foi responsável pelo furto de um urubu albino (ave rara), um falcão coleira e um gavião relógio, que foram levados entre os dias 8 e 9 de agosto deste ano do Parque dos Falcões, localizado no município de Itabaiana.
Intitulada de Hayabusa (nome do pássaro mais rápido do mundo), a operação foi desencadeada pela polícia sergipana nos estados da Paraíba e do Ceará. O líder da organização criminosa, Saulo Castelar Coelho, 21 anos, conhecido como "Saulin", foi preso na cidade de Campina Grande-PB. Já Pedro Guilherme Mendonça Magalhães, 19 anos, e Kayan de Vasconcelos, 18 anos, foram surpreendidos pelos policiais sergipanos na cidade de Fortaleza.
As investigações revelaram que os criminosos praticavam a atividade ilegal de falcoaria, que consiste em deixar falcões e gaviões sem alimentação durante dias para depois soltá-los para caçarem outros animais, especialmente outras aves. Depois de apanhadas, a caça é devorada pelos seus caçadores ainda viva, exatamente como as Hayabusas agem. A falcoaria constitui-se crime no Brasil e só é permitida em casos excepcionais como o de controle a pragas nas lavouras.