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"A imprensa faz cobertura seletiva", diz Paulo Pimenta

3/9/2009

Mídia dá pesos diferenciados a assuntos semelhantes, diz deputado Paulo Pimenta

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) se tornou figura fácil nas rodas de conversas de profissionais e acadêmicos de Jornalismo no inicio do segundo semestre de 2009. Duas semanas após o Supremo Tribunal Federal (STF) votar pelo fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, o parlamentar protocolou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que restitui a necessidade da graduação ao setor. Formado em Jornalismo e com mais de duas décadas de gestor público, Pimenta analisa com propriedade a importância do Jornalismo na sociedade e a conturbada relação entre imprensa e política. 

Pimenta é graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). No município gaúcho em que se formou, exerceu a função de Secretário de Comunicação do Partido dos Trabalhadores (PT), ainda na época de universitário. Logo após concluir a graduação, obteve sua primeira vitória política: foi eleito vereador no município, o que inviabilizou a seqüência na carreira jornalística. 

Duas décadas depois de concluir a graduação e iniciar-se na carreira política, que soma mandatos como vereador, vice- prefeito de Santa Maria (RS), além de duas gestões como deputado federal, Pimenta estreita novamente os laços com o Jornalismo. À reportagem, o parlamentar fala sobre a cobertura política no Brasil, a conturbada relação entre partidos e veículos de comunicação e a importância da imprensa no cenário público atual.    

IMPRENSA - Como você avalia a atual cobertura política dos veículos de imprensa do país?
Paulo Pimenta - A cobertura política no Brasil melhorou a partir do momento em que, através da internet, a população encontrou outros canais de informação. Isso fez com que a público pudesse buscar meios alternativos para obter informação. Os jornalistas hoje precisam de uma apuração mais rigorosa e a internet reduziu o espaço para manipulação. Claro que ainda existe resistência grande por parte dos veículos de comunicação em determinados assuntos. Na quinta-feira (27/08), por exemplo, fizemos uma audiência na Câmara para debater o diploma de Jornalismo. Nós não tínhamos nenhum veículo para cobrir o encontro. Se não fosse a internet, talvez grande parte da população nem sequer saberia que a audiência aconteceu.

IMPRENSA - Na última quinta (27), em um blog particular, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) defendeu a tese de que o "foco" da imprensa estaria limitado. Você concorda com a afirmação?
Pimenta - Eu acredito que a imprensa faz cobertura seletiva. Existem pesos de importância nos assuntos que os jornais dedicam espaço. Até há pouco tempo, por exemplo, a população não sabia das polêmicas do Senado, a contratação de parentes, os atos secretos. E a imprensa não cobria porque o momento não era propício. E isso, sem levar em conta as particularidades de cada veículo, com objetivos próprios e diferentes.

IMPRENSA - Recentemente, o deputado José Genoíno (PT-SP) classificou determinados setores da imprensa de "macartistas". Para ele, articulistas estariam expondo críticas parciais ao PT. A um ano das eleições, você considera que exista certo favorecimento da imprensa a determinado partido ou ideologia?

Pimenta - Eu não diria isso de forma tão categórica. Mas acho que existe um rigor na exigência de conduta. Mas isso ocorre também em função da forma com que se valorizam os temas. O PT, como desde sua origem priorizou a ética e a moral como prioridade, quando existe alguma irregularidade, assume uma carga maior em relação à outra legenda. Mas também não podemos esquecer que toda a desenvoltura da crise do Senado, as críticas, tem como pano de fundo as eleições de 2010. É estabelecido pela imprensa peso diferenciado para assuntos semelhantes.  

IMPRENSA - Na Câmara você é o autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que restitui a obrigatoriedade do diploma no Jornalismo. Qual é a expectativa em relação à aprovação do texto?
Pimenta - Estou cada vez mais convencido na aprovação da PEC. O próprio Gilmar Mendes falou que a decisão do STF era uma reinterpretação do artigo 220 da Constituição Federal, que foi criada para garantir a liberdade de expressão e informação. O Gilmar Mendes reinterpretou a Constituição. Encomendei um estudo que é uma síntese de dados sobre o artigo 220. Eu pretendo com isso provar que em nenhum momento a decisão do Gilmar Mendes considerou a posição do constituinte. A expectativa é de que a PEC entre na Câmara ainda no segundo semestre deste ano e no Senado, no primeiro semestre de 2010. Paralelo a isso, a OAB também vai entrar com um recurso contra a decisão do STF, com base em vários equívocos do Supremo. Mas porque ainda não foi apresentada nenhuma ação contra a decisão do STF? Porque até hoje não sabemos o que decidido, pela falta do acórdão.   

IMPRENSA - Como profissional graduado em Jornalismo, qual é a maior justificativa à necessidade do diploma?
Pimenta - O jornalista exerce a função de um mediador social que permite que um determinado fato chegue ao cidadão, levando em conta diferentes pontos de análise. Isso não é liberdade de imprensa, isso fica por conta de colunistas, articulistas, que opinam e não necessariamente são jornalistas. Jornalista não omite opinião. Isso não é liberdade de imprensa. A sociedade fica refém a partir do momento em que as empresas decidem quem é jornalista e não mais as faculdades.

Outro ponto de importância para o diploma é que o jornalista é a única profissão que tem na Constituição o direito ao sigilo de fonte. Com a decisão, qualquer um poderá pedir sigilo de fonte, o que pode favorecer o uso de má-fé e até os criminosos.

Por Thiago Rosa/Redação Portal IMPRENSA

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