Em entrevista concedida na manhã de ontem, o deputado federal Jackson Barreto (PDMB) afirmou que o ex-governador João Alves Filho (DEM) estava precisando de um psiquiatra. Jackson comentava as palavras do ex-governador, que orientou seus prefeitos aliados a “mamar” no governo e depois apoiá-lo. O deputado também fez uma grave denúncia: segundo ele, o gabinete do então governador João Alves “torrou” R$ 3 milhões às vésperas da eleição. O dinheiro teria sido desviado para gastos eleitorais.
“Um ex-governador, uma pessoa de idade, não pode estar usando estes termos. Essa história é uma maluquice, João está precisando é de um psiquiatra”, disse Jackson. Ele também falou que o ex-governador não tem o que fazer, por não trabalhar mais, e que neste ritmo, até a eleição João Alves vai acabar perdendo o juízo.
Ainda rebatendo a fala do ex-governador, Jackson disse que “mamata” é coisa do tempo de João Alves, e que João não poderia achar que outros fazem o que ele fazia. “Ninguém escuta por aí que Déda ganha dinheiro com obras públicas. Mamar é um verbo que João sabe conjugar”, provocou JB.
R$ 3 milhões
Ainda durante a entre vista, concedida ao radialista Gilmar Carvalho, Jackson Barreto denunciou que o gabinete do então governador João Alves Filho “torrou” R$ 3 milhões apenas em 2006, às vésperas da eleição para o governo de Sergipe. “O Ministério Público deve investigar, pois parentes e políticos foram beneficiados, em ano eleitoral”, afirmou Jackson.
Jackson ainda afirmou que provavelmente esse valor foi usado durante a eleição de 2006, por
parentes e aliados, em compra de votos e pagamentos de cabos eleitorais. “E o pior de tudo é que essas contas já foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado”, criticou o deputado.
Fonte: Jornal da Cidade
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