O governador de São Paulo e pré-candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), encerrou agora a pouco o Seminário de Desenvolvimento Urbano, promovido em Aracaju pelo Diretório Estadual do PSDB em Sergipe. Após breves discursos dos ex-governadores João Alves Filho (DEM) e Albano Franco (PSDB), além do presidente nacional dos tucanos, senador Sérgio Guerra, José Serra apresentou uma série de dados que pontuam sua administração como uma das mais reconhecidas no País.

Bastante atrasado, o governador paulista chegou ao local do evento (Hotel Parque dos Coqueiros) acompanhado de Albano Franco e Sérgio Guerra, que foram recepcioná-lo no aeroporto. Em sua análise, o tucano elevou a importância dos Estados e Municípios para o desenvolvimento do País.

“Em Sergipe, 78% da população já vive em zonas urbanas. Nós vamos ter 14 milhões de pessoas a mais até 2020. As cidades melhoraram a qualidade de vida das pessoas, mas falar de problemas sociais e de empregos é falar de Cidades e nós temos que ter uma abordagem integrada. Surpreendentemente, 78% dos investimentos em obras públicas no Brasil em 2008 foram executadas pelos Estados e Municípios. Isso prova a importância deles que conseguem aplicar os recursos em realizações essenciais com muito mais rapidez. Eles precisam de mais recursos e esta é uma mudança que precisa acontecer no Brasil, independente de quem vai estar no governo”, analisou José Serra.

Muito questionado pelos jornalistas, Serra se esquivou muito dos questionamentos em torno da disputa presidencial que terá em 2010. O tucano acha mais prudente não antecipar a eleição. Entretanto, no discurso que fez no auditório, para uma multidão de partidários, José Serra foi taxativo ao colocar que “eu não vim a Sergipe hoje para tratar de política, de eleição. Isso eu não vou fazer agora. Mas deixo claro que o PSDB não abre mão da vitória em 2010 e, para isso, é fundamental que se consolide uma unidade nacional, em todos os Estados.

Em seguida, José Serra ainda deu uma deixa sobre qual vai ser a sua linha caso ele venha a ser o candidato do PSDB à presidência da República. “Quando chegar o momento certo, vão quer levar a discussão para o passado. Nós não estamos preocupados com o que já passou. Vamos nos focar no presente, em entender aquilo que está errado e trabalhar para corrigir, pensando sempre no futuro. Agora para isso é fundamental que cada candidato apresente seu currículo, o que realmente fez ao longo da vida, que capacidade tem e quais as suas propostas. É isso que interessa a população”.

FAXAJU