O viaduto Carvalho Déda, no Distrito Industrial de Aracaju (DIA), é palco de engarrafamento diário, por volta das 7 horas, apesar de inaugurado no dia 28 de fevereiro do ano passado justamente para melhorar o escoamento do tráfego. O viaduto é apenas um dos pontos nevrálgicos do já caótico trânsito da capital. Para o coordenador de trânsito da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), capitão da Polícia Militar José Luiz Ferreira, “existem muitos veículos e pouco espaço”.
A solução para o problema enfrentado todos os dias por quem passa pelo viaduto é a construção de uma segunda ponte próximo ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), na avenida Tancredo Neves. De acordo com capitão J. Luiz, existem pontos de retenção de veículos na Tancredo Neves, que são o semáforo e uma lombada eletrônica. Enquanto a ponte não é construída, a alternativa foi colocar agentes da SMTT para orientar o trânsito. Eles ficam nas proximidades do Hipermercado Extra. Os motoristas, no entanto, acham que os agentes atrapalham mais que ajudam.
“Eles fazem muita confusão. Não ajudam em nada”, disse o motorista José Edson de Menezes Cordeiro, ao se referir aos agentes de trânsito da SMTT. A mesma opinião tem a professora Mariana Oliveira, que vai mais além: “O viaduto ficou bonito, mas na hora que mais precisamos usá-los parece que não funciona”.
Esse não é o único ponto de estrangulamento do trânsito na cidade. Há outros tão preocupantes quanto o da ponte Carvalho Déda. Todos os dias – de segunda à sexta-feira –, a partir das 18 horas, transitar do Mercado Governador Albano Franco pela avenida Beira Mar até a entrada para Universidade Tiradentes (Unit), na Farolândia, é uma tarefa difícil. São quilômetros de engarrafamento e trânsito lento. O mesmo se verifica na avenida Hermes Fontes, no sentido Centro-DIA.
Fonte: Jornal da Cidade
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