Nova pagina 1

 Sergipe
    


 
Política

 Cidade - Cotidiano

 Segurança Pública

 Esportes Sergipe

 Concursos

 
Baladas - Diversão

 Cultura e Arte

 
Artigos e Entrevistas

 Sergipe pelo Brasil

 
Turismo - Sergipe

 Envie um cartão postal

 Sergipe em imagens

 Conheça Sergipe

 Dados Geo-Econômicos

 Brasil / Mundo

 Política

 País

 Concursos

 Educação

 Placar On Line

 Esportes

 Olimíadas

 Turismo no Brasil

 Mundo

 
Cadernos

 ClickSe - Rapidinhas

 
Vestibular - Enem


 
Transposição


 
Artigos e Entrevistas

 
Tecnologia-Informática

 
Notícias Jurídicas

 Ciência e Saúde

 
Meio Ambiente

 Cultura e Arte

 
Mundo Artístico

 Estilo - Moda

 
Bichos e Cia

 
Veículos

 Interatividade 

 Chat

 Contato

 Blogs e Sites

 Fale Conosco

 Links Úteis

 Mídia de Sergipe

 Newsletter

 Opiniões e Cartas

 Envie Imagens

 Ver Comentários

 Você Repórter

 Widgets

   


 ClickSergipe Informa 

 Cotação do Dolar

 
Loterias

 Lista Telefônica

 Vôos On Line

 Tirar Passaporte

 Fuso Horário

 Resumo de Novelas

 Horóscopo

 Sites + Procurados

 Cálculo Exato

 Preço de Remédios

 Olho no Dinheiro

 Mapa Google Sergipe


 Esportes 

 Esportes em Sergipe

 Esportes Brasil

 Eliminatórias da Copa

 Brasileirão -  Série A

 Brasileirãó - Série B

 Brasileirão - Série C

 Brasileirão -  Série D

 Vôlei

 Fórmula 1

 Liga dos Campeões

 Basquete

 Esportes Aquáticos

 Esportes Radicais

 Olimpíadas


    

 

 


Visite vários pontos turísticos de Sergipe Quando voltar, me conta como foi!!!

 


Aracaju,
 
comente    -    veja comentários


Entenda o que faz um hacker e a polêmica em torno desta palavra

5/1/2009

Especial para o G1

Dependendo do contexto, termo pode ser elogio ou insulto.
Seção de comentários está aberta para dúvidas sobre segurança.

Altieres Rohr*
 

O termo “hacker” não é mais um desconhecido para a maioria dos internautas. Seu significado, porém, tende a variar dependendo do utilizador e do contexto: é capaz de ser um elogio ou insulto, uma profissão ou um crime. A profusão de outras palavras com definições aparentemente redundantes como “black hat” (chapéu preto) e “cracker” são reflexo da polêmica que circula em torno da palavra “hacker”.

A definição mais conhecida é a de que um hacker é um criminoso que usa suas habilidades com computadores para seu próprio proveito. O roubo de senhas, contas bancárias e criação e disseminação de vírus seriam atividades hacker, realizadas por pessoas que violam a segurança de sistemas ilegalmente.

 Glider é usado como símbolo dos hackers que desprezam os criminosos virtuais e ligam a palavra a habilidades extraordinárias de programação. (Foto: Reprodução)

Mas existe um grupo, conhecido como a “cultura hacker”, que não gosta dessa definição. Eric Steven Raymond, um proeminente defensor de software de código aberto, mantém documentos como o Como se Tornar um Hacker -- citando Zen e artes marciais -- e também o Jargon File (“arquivo de jargões”), um “dicionário” de várias expressões, gestos e pensamentos dessa cultura hacker e de tecnologia em geral.

 

 

Multiplicidade

O glossário do Jargon File conta com várias explicações para a palavra hacker. A definição que trata de crimes, no entanto, está marcada como “obsoleta”. Para Raymond e outros membros da cultura hacker, quem comete crimes é chamado de cracker. Os hackers verdadeiros -- e o Jargon diz ser o primeiro a usar o termo -- nada têm a ver com eles.

 

Há ainda formas alternativas para “cracker” no glossário. Uma delas é “hacker do lado negro da Força”, em referência ao filme “Guerra nas estrelas”. Já para os hackers que se envolvem legalmente em atividades que às vezes poderiam ser consideradas ilegais (como por exemplo espionagem e testes de segurança), o Jargon tem a expressão “samurai”. Hoje essas expressões são raramente usadas.


O interessante nas definições da cultura hacker é que elas não envolvem especificamente a área de segurança. Para Raymond, hackers são programadores extraordinários, antiautoritários e que, por isso, contribuem ou trabalham com software livre e de código aberto -- e não apenas na segurança destes.

Mesmo assim, é comum também a definição de hacker restrita à assuntos de segurança. Nesse caso, a palavra é usada de forma neutra, mas pode ser tanto para identificar um criminoso como um especialista da área.

‘Pesquisador de segurança’

Alexander Sotirov, que participou no complicado experimento para provar a fragilidade de alguns certificados digitais, escreve em sua biografia no twitter: “o termo 'pesquisador de segurança' faz hacking parecer respeitável, mas ainda é a mesma coisa”.

Essa definição de hacker, específica para a área de segurança, é a que mais gera polêmica. Poucos defendem a definição restrita aos malfeitores virtuais, porém esta, mais ampla -- pois abriga inclusive a atividade criminosa --, tem mais discípulos, especialmente entre os profissionais de segurança da informação.

Até mesmo empresas que prestam serviços em segurança usam o termo “hacker” nesse sentido, geralmente adicionado da palavra “ético”. O “hacking ético” é o teste, a pesquisa e a quebre de sistemas de segurança feita legalmente ou de maneira ética, buscando deixar os sistemas mais seguros, e não menos. Como nem sempre está claro quais atitudes vão realmente contribuir para a segurança de todos, a própria ética vira alvo de discussão.

White, grey e black hat

Como alternativa ao “hacker ético” e ao “cracker”, foram criados três termos muito menos polêmicos: white, grey e black hat. Traduzindo para português, temos chapéu branco, chapéu cinza e chapéu preto. Eles têm sua origem nos antigos filmes de velho oeste em que a cor do chapéu determinava quem era o bandido.

O chapéu branco (white hat) é o mesmo que o hacker ético: um profissional de segurança dedicado apenas a proteger sistemas. O chapéu preto (black hat) é o criminoso. Por fim, o chapéu cinza (grey hat) tem atitudes variadas que dificultam seu enquadramento em uma das duas categorias.

Existe uma conferência de segurança com o nome de Black Hat Briefings. A Microsoft realiza um evento semelhante, mas interno, chamado BlueHat Briefings, mas não existe um “chapéu azul” em segurança da informação.

Cracker e pirataria

Quem adota com orgulho os termos “crack” e “cracker” são os especialistas em pirataria de software (“warez”). Eles realizam essa atividade porque gostam do desafio de quebrar a segurança dos sistemas e ganhar credibilidade na “cena”, ou “cultura”, de pirataria.

Os cracks criados por esses indivíduos possibilitam o uso ilegal de software. Eles geralmente se organizam em grupos especializados num determinado tipo de conteúdo (programas, filmes ou música), mas apenas os responsáveis pela criação desses códigos de quebra de proteção anticópia são considerados crackers.

Não existe consenso a respeito de qual definição é realmente a correta para o mais popular dos termos: hacker. É muito fácil entrar na discussão, mas, considerando-se a existência de tantos outros termos com significados parecidos, também não é difícil ficar longe dela. Assim a coluna chega ao seu fim, mas a polêmica continuará por muito tempo.

Volto na quarta-feira (7) com respostas para as dúvidas deixadas na seção de comentários. Se você tem alguma pergunta sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc.), escreva-a no espaço abaixo, que está aberto para os leitores.

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

Coloque esta notícia no seu Twitter:

Comentários
 
comentar  -  imprimir  -  enviar  -  receber  - seguir no twitter - voltar

 

 

0001213

Nova pagina 1

 
    


Jovem Pan