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Aracaju,
 
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Por trás da Orla, Atalaia ‘maquia’ problemas

3/8/2009

“Eu quero mesmo é ficar bem juntinho dela, na praia de Atalaia, mirando as ondas do mar”. A música de Cláudio Miguel, eternizada na voz de Chiko Queiroga e Antônio Rogério, retrata o sentimento de quem passa pela Atalaia, bairro de Aracaju que até a década de 40 era apenas uma vila de pescadores. Hoje, abriga um dos mais belos cartões postais de Aracaju, a Orla, que concluída totalmente por volta de 2004 trouxe a reboque a valorização imobiliária e o crescimento hoteleiro. Porém, por trás dela, muitos problemas, como ruas sem asfalto e saneamento básico, terrenos baldios e prostituição.

Para a comerciária Silvânia Vieira, que mora na Atalaia e é delegada do Orçamento Participativo, o bairro tem inúmeras vantagens, como ser perto da praia e ter opções de lazer, mas também alguns problemas básicos que precisam ser solucionados. Onde ela mora, a travessa Monteiro Lobato, não há asfalto e nem rede de esgoto. “Só indo ao local mesmo para ver como é. O pior é que a gente vai para reunião e não tem oportunidade de falar tudo que necessitamos”, reclama Silvânia.

Algumas outras ruas do nobre bairro, assim como a de Silvânia, não são asfaltadas, a exemplo
da Napoleão Dória e da Francisco Rabelo Leite Neto. “Tem também o problema dos terrenos baldios, onde o mato toma conta”, acrescentou. O aposentado Francisco Silva, que mora na rua João Bosco de Lima, acrescenta que os terrenos são usados como lixeira. “A prefeitura até limpa, mas sempre tem alguém que vem com entulho e suja o terreno novamente. Eu acho que essas pessoas deveriam ser punidas”, sugeriu Francisco.

Ele disse que quando foi morar na Atalaia, em 1995, havia apenas quatro casas na rua dele. “A rua não era pavimentada, era uma lagoa. Só foi asfaltada na época de Gama. Hoje temos aqui na rua apenas dois terrenos baldios. O bairro cresceu muito e os imóveis ficaram valorizados”, enfatizou Francisco. Um terreno pequeno, de 12x30, não custa menos de R$ 90 mil na Atalaia. “As únicas coisas que eu não gosto aqui é ter que pagar a taxa de terreno de marinha e a falta de segurança”, lamentou o aposentado.

A insegurança e a prostituição também foram problemas do bairro apontados por Silvânia. “Quando a gente passa de ônibus pela Orla vê logo várias prostitutas pelas calçadas das casas, a partir das seis da noite. Ficam sempre na avenida principal e ali rola droga, rola tudo. Está aberto para quem quiser ver. Acho que isso atrapalha o turismo”, lamentou Silvânia. O problema já chegou a ser discutido diversas vezes no Ministério Público Estadual.

Hotelaria cresceu 200%

Quadras esportivas, pistas de skate e kart, lagos, bares, restaurantes, centro de cultura e arte, oceanário, praça de eventos, Passarela do Caranguejo. Tudo isso e um pouco mais é o que pode ser encontrado na Orla da Atalaia. A primeira etapa começou a ser construída no segundo governo de João Alves (1991-1994) e foi concluída em 2004, durante o terceiro mandato dele. Conforme o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih/SE), Manoel Lisboa, o seguimento hoteleiro cresceu 200% na Atalaia, nos últimos dez anos.

“Na década de 60 contávamos a dedo os hotéis localizados na Atalaia”, lembrou Lisboa. Atualmente, dos 80 hotéis e pousadas existentes em Aracaju, cerca de 60 estão na Atalaia. “Só no último ano, o crescimento na oferta de leitos foi de 15%. Lamentamos o crescimento da demanda não ter sido nessa mesma ordem. Hoje temos uma média anual de ocupação de 50% e há dez anos essa média chegava de 75% a 85%”, relatou Lisboa.

Para ele, a segurança, uma boa iluminação e infra-estrutura são condições essenciais para que o turismo seja incrementado na Atalaia. “Essas são as principais necessidades. É importante também o investimento em divulgação e promoção do destino. Temos que mostrar que somos um Estado seguro, isso vende bem o destino e traz o turista”, enfatizou o presidente da ABIH/SE.

Aeroporto melhorou o acesso

A praia de Atalaia nem sempre foi um local de fácil acesso. Segundo o jornalista e pesquisador Luiz Antônio Barreto, o velho caminho passava pelo Carro Quebrado, região onde estão os bairros São José e Salgado Filho, seguia pelo lado de uma cerâmica, atravessava o rio Poxim e cortava o areal e mangues dos atuais conjuntos Orlando Dantas e Augusto Franco. O acesso foi um pouco facilitado em 1937, quando foi construída uma ponte sobre o rio Poxim, no governo de Eronides de Carvalho.

Somente em 1958, quando o caminho foi asfaltado para a inauguração do aeroporto, é que a Atalaia passou a ser bastante frequentada pelos aracajuanos. “Banhos e veraneios se misturavam no primitivo lazer da praia de Atalaia. As poucas casas foram construídas, lentamente, pelos habitantes mais afortunados, que buscavam vizinhança junto aos pescadores e sitiantes, espalhados pela praia, em direção a foz do rio Vaza-Barris”, explica Luiz Antônio Barreto.

Os bares e restaurantes começaram a surgir somente na década de 60. “Começou pelo Vaqueiro, construído pela prefeitura de Aracaju para fomentar o turismo. Os poucos bares do Centro da cidade que vendiam cerveja e caranguejo passaram a ser montados na Atalaia, especializando um tipo de culinária. O Vaqueiro virou Tropeiro e muitos outros fizeram nome na praia, atendendo principalmente aos sábados”, relata Barreto.

Texto: Janaina Cruz


Fonte: Jornal da Cidade

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