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Todo poder a quem não teve voto

18/7/2009

Dono do destino de José Sarney, a última vitória eleitoral de Paulo Duque foi em 1994. Ganhou mandato de deputado estadual

REVISTA ÉPOCA - Matheus Leitão
 
PODEROSO

Na Comissão de Ética, Paulo Duque pode arquivar, sozinho, toda investigação

O senador Paulo Hermínio Duque Costa (PMDB-RJ) é um político de sorte. José Sarney também. Na semana passada, uma manobra dentro da base governista deu a Paulo Duque aquela que define como a maior “vitória” de sua carreira: a presidência do Conselho de Ética do Senado, o colegiado que tem a obrigação de investigar denúncias contra membros da Casa, inclusive o presidente José Sarney, alvo de quatro denúncias por quebra de decoro. Será uma surpresa absoluta se Paulo Duque se mover nessa direção, porém.

Ele é o segundo suplente do governador do Rio, Sérgio Cabral. Sem um único voto na urna, assumiu a vaga de senador em 2007 porque o titular foi para o governo e o primeiro suplente, Regis Fichtner, foi nomeado chefe do Gabinete Civil. Apesar do jeito simplório de se comunicar, o senador é conhecido pelo temperamento irado, característica que favoreceu sua escolha por Renan Calheiros, líder do PMDB e o verdadeiro homem forte da instituição. Sem projeto de carreira e sem um eleitorado para prestar contas, é o político ideal para assumir missões ingratas e até desmoralizantes aos olhos do eleitorado, pois não tem nada a perder. Sua primeira declaração depois da nomeação já causou espanto. Disse que os atos secretos são “besteiras, não têm importância”. Comentando seu estilo, um aliado do governo diz: “Duque tem jeito de doido, mas de doido não tem nada”.

Em fim de carreira, Paulo Duque teve oito mandatos de deputado estadual. Sua última vitória eleitoral ocorreu em 1994. Aos 81 anos, é lembrado por ser um dos primeiros políticos a propor a fusão entre o Estado da Guanabara e o do Rio de Janeiro. Foi relator da CPI que investigou a matança de mendigos durante o governo Carlos Lacerda e defendeu a inocência do governador. Na década de 70, integrou-se à política clientelista do Rio de Janeiro, onde empregos e favores são trocados por votos até hoje. Define- -se como um “clientelista convicto”. Sob a ditadura militar, auxiliava políticos perseguidos e estudantes que participavam da luta contra o regime.

Como presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque tem o poder que interessa a Sarney e a Renan: pode arquivar, sumariamente, todas as investigações contra senadores, sem prestar contas a ninguém. Basta tomar a decisão e aguentar as consequências – é para isso que seu temperamento pode ser tão útil. Conforme relato de três senadores a ÉPOCA, o roteiro da impunidade ficou combinado no momento em que Paulo Duque aceitou a indicação, desbancando o nome de Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), senador como ele, governista como ele – mas menos confiável, até porque tem projetos políticos próprios e pode querer agradar a seus eleitores. Depois de escolhido, Paulo Duque disse a Renan Calheiros que confia na falta de memória da população. “Vai esquecer todas as denúncias.” Aos jornalistas repetiu: “A opinião pública muda de ideia”.

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