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Aracaju,
 
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Bairro Industrial é um “idoso” esquecido

20/7/2009

Prestes a completar 90 anos (13 de janeiro), o bairro Industrial continua com velhos problemas e moradores que pedem apenas infraestrutura. Eles sofrem com a falta de saneamento básico, escolas, hospitais e postos policiais. A 200 metros do Centro e servindo de porta de entrada para quem chega a Aracaju pelo litoral norte ou por Nossa Senhora do Socorro, o bairro da zona norte não dispõe nem de serviços essências.

Não há uma agência bancária, nem mesmo uma agência dos Correios. O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, o único de segundo grau, precisa de reforma urgente e o único posto de saúde não atende a demanda. “O colégio, que vai completar 40 anos em fevereiro, está sem reforma há 15 anos. Quase nove décadas depois e a única melhoria que o bairro Industrial teve até agora foi a ponte Construtor João Alves”, desabafa o presidente da Associação e dos Moradores do Bairro Industrial, Marcos dos Anjos.

Moradores do bairro Industrial também pedem médico. Quem ficar doente no bairro Industrial tem de enfrentar meses até conseguir atendimento médico. O único posto de saúde do bairro não dá conta. Além da falta de unidades de saúde e médicos, a população está desacreditada com a política.

Aos 60 anos, José Inácio da Silva vive nessa situação. “Aqui falta tudo. Saneamento básico, pavimentação, drenagem. Quando precisamos mandar alguma correspondência temos que ir para o Centro da cidade ou para o bairro Santo Antônio, porque aqui não tem Correio”, diz, ao destacar que não há sequer um posto de combustível no bairro Industrial.

“Na verdade, o bairro Industrial está esquecido pelo poder público. Eles prometem e não cumprem. Há muita gente no bairro querendo trabalhar pelo social, mas falta oportunidade e apoio”, afirma a estudante Carla da Silva, 21.

Insegurança

Além dessas carências, o bairro da zona norte pede transporte público, sinalização, drenagem, pavimentação e desentupimento de canais, além de iluminação e ampliação do atendimento na área de saúde. “Só temos ônibus para a Atalaia e para o mercado”, garante a estudante Jessica da Silva Meneses, 20, que todo dia espera pelo menos uma hora e meia no ponto de ônibus.
Morador há 34 anos, Luiz Raimundo, de 67 anos, diz que no bairro Industrial não tem uma rua que preste. “Buraco é o que mais tem, segurança pública é inexistente, transporte público também não existe aqui”, desabafa.

O morador Gilberto Ribeiro, que reside há 40 anos no bairro Industrial, questiona também os gestores municipais e estaduais sobre a falta de segurança do bairro. “Aqui não há policiamento. Quando ligamos eles não vêem. Na semana passada houve um problema aqui. Ligamos várias vezes para a polícia e até agora ela não apareceu”, relata Ribeiro.

Mas o tenente-coronel Robson, comandante do 8º Batalhão, rebate: “Superpoliciamento podem até reclamar, mas falta de policiamento não, é incoerência”, contesta o tenente-coronel. De acordo com ele, há quatro policiais da Cavalaria que dão um apoio à noite, a partir das 19 horas, e duas viaturas, com três policiais. Em contrapartida, a falta de segurança está entre a maior reclamação dos moradores do bairro Industrial.

Abandono total

Lá também é carente de espaços de lazer, praças e cinema. “A comunidade não tem onde criar, fica carente de cultura e lazer na fase de formação cidadã. É preciso abrir espaços e trazer profissionais para criar grupos e incentivar trabalhos educativos”, diz Marcos dos Anjos.
Mas isso não é motivo para fazer a comunidade desanimar ou desistir de solicitar melhorias ao poder público. Moradores apontam a situação de descaso que se estende para debaixo da ponte Construtor João Alves.

“Há dois anos a prefeitura promete reformar a área debaixo da ponte Construtor João Alves com a construção de quadras de esporte e a urbanização do local, mas até agora nada”, diz o comerciante Miguel Ângelo, que sofre prejuízos com a diminuição de 70% no faturamento. Hoje abandonado, o local abrigava o antigo Terminal de Integração do bairro Industrial - demolido há quatro anos para a construção da ponte Aracaju/Barra.

Na lista de sugestões para o problema, moradores e comerciantes apontam também a realização da segunda etapa das obras de recuperação da orlinha que não saem do papel há anos. “Só vi no projeto, pela fotografia. Mesmo assim há cinco anos”, diz o comerciante Augusto Azevedo de Carvalho, dono do restaurante Gordo Light, que fica localizado na segunda etapa. Assim como ele, outros comerciantes aguardam com ansiedade a execução das obras, que não têm previsão de começo, segundo a Assessoria de Comunicação da Emurb.

Na área de lazer, o bairro Industrial carece de quadras, parques, praças; tudo. “A única área de lazer que temos é a orlinha. O Parque da Cidade não oferece condições de lazer por falta de segurança e de material de divulgação da única reserva de Mata Atlântica de Sergipe”, garante Marcos dos Anjos, que sonha com a reforma da praça Amintas Jorge. “Será feito um complexo desportivo, que deverá ficar pronto em outubro deste ano”, acredita.

A comunidade já peregrinou por diversos órgãos públicos na esperança de ver a situação do bairro resolvida. O presidente da Associação diz que a população do bairro aguarda ansiosa pela reforma. “É importante ter essa área reformada para promover a consciência ambiental, social e cultural dos moradores do bairro”, afirma Marcos dos Anjos.

Segundo ele, o espaço embaixo da ponte, hoje uma lixeira a céu aberto, deverá abrigar, quadras de esporte para a prática de handebol e basquete com arquibancadas na laterais. Na área próxima ao rio Sergipe, devem ser construídos um auditório e uma biblioteca infantil. No lugar do antigo terminal, além da urbanização e paisagismo dos canteiros, devem ser construídas uma área para prática de esportes radicais e uma melhor estrutura para os comerciantes do local.

Revitalização da orlinha

Ações no sentido de revitalizar a orlinha do bairro Industrial, principalmente o Centro de Artesanato Chica Chaves, que hoje se encontra em completo abandono, parece que ainda está longe. Dos 16 boxes ali existentes, apenas seis estão funcionando. As apresentações de trios pé de serra nunca mais aconteceram no local e nenhuma atração existe para que sirva de incentivo à presença dos turistas.

Além da falta de atrações no local, o ponto Banese instalado no centro de artesanato não conta com o policiamento para dar segurança aos clientes, deixando a funcionários e a própria população que utiliza os serviços bancários entregues à própria sorte. Como se não bastasse, a orlinha do bairro Industrial enfrenta ainda o abandono da Prefeitura de Aracaju.

O alambrado da quadra está destruído há mais de dois anos, lixeiras quebradas e falta de policiamento. É essa a situação encontrada na orlinha do bairro Industrial. Moradores e comerciantes do local dizem que um dos mais bonitos cartões postais de Aracaju precisa de reforma urgente. Já a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) afirma que a manutenção é feita, quando solicitada ao órgão, e que está tudo em ordem por lá.

Em contrapartida, as imagens denunciam o abandono do local e os comerciantes contestam. “Abandonada e sem policiamento. É assim que a orlinha está e há anos”, afirma uma comerciante, que preferiu não se identificar. O funcionário de um restaurante, que também não quis ser identificado, contou que no sábado, em plena luz do dia, as calotas dos pneus de um cliente foram roubadas.

“O cliente só bebeu uma taça de vinho e quando chegou no carro não tinha mais as calotas”, disse. Segundo ele, a polícia foi acionada, mas como de costume não apareceu, alegando que era necessário ser feito um boletim de ocorrência na Delegacia Plantonista.

“Os guardas municipais nem passam por aqui à noite. Eles ficam no posto, enquanto os assaltantes fazem a festa. A casa de artesanato, que fica ao lado do posto, já foi invadida várias vezes. Os clientes têm diminuído desde que isso começou a acontecer, pois os criminosos têm arrombado vários carros, inclusive o meu”, declara um dos comerciantes local.

A carência de policiamento é reforçada pela Guarda Municipal. “Há um déficit de guardas trabalhando por aqui. São dois homens em cada turno, o que é muito pouco. Então, quando vamos para uma extremidade, os bandidos vão para a outra. Aliás, há um déficit de 700 Guardas Municipais em Aracaju. Eles não querem investir na segurança, é isso”, denunciou um guarda municipal, que foi confirmado pela vendedora de artesanato Juraci do Nascimento. “Não há segurança nenhuma no local. Nós mesmos é que nos protegemos. Os policias até tentam coibir, mas são muito poucos para o número de bandidos que existem por aqui. A área da orlinha é muito grande para só dois policiais”, diz a vendedora.

Com segurança precária, a área está entregue a bandidos, usuários de drogas e adolescentes que vêm depredando o patrimônio público. A orlinha do bairro Industrial e os moradores de lá têm pouco o que comemorar no dia 13 de janeiro, quando o bairro completará 90 anos.

O bairro Industrial, segundo o historiador Luis Antônio Barreto, tornou-se popular em 1884, com a implantação da fábrica Sergipe Industrial. “A partir daí, com a presença de operários, deu condições de ser criado o bairro, que era área de veraneio e moradia”, contou Barreto.

Texto: Andréa Vaz


Fonte: Jornal da Cidade

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