Motivados pela falta de disposição do governo Lula, principalmente na área do Ministério do Planejamento, em propiciar a continuidade da negociação das pendências relativas à carreira e aos benefícios, conforme termo de acordo que pôs fim à greve ocorrida em 2007, os servidores técnico-administrativos das universidades federais deliberaram pela paralisação das atividades no dia 21 de outubro.
A decisão unânime da categoria ocorreu durante a Plenária Nacional da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras) acontecida nos dias 19 e 20 de setembro, na Universidade de Brasília. A Plenária contou com a participação de 127 delegados das entidades de base da Federação, entre os quais Edjanária Borges, Fátima de Jesus e José Rosa que representaram o Sintufs.
Por sua vez, no âmbito da UFS, o Sintufs realizará Assembleia Geral Extraordinária no dia 09, às 9h30, no auditório da Reitoria, para debater e deliberar a respeito do Dia Nacional de Luta, com paralisação das atividades, em 21 de outubro. Além disso, na referida Assembleia, serão discutidas a escolha de membros da categoria para compor a comissão de trabalho, a ser instituída pela UFS, destinada a tratar acerca de locais insalubres e periculosos na instituição de ensino, e a eleição de representantes da entidade sindical para participar das conferências intermunicipais de educação em Aracaju, Boquim, Dores, Glória, Japaratuba, Lagarto, Propriá e Santo Amaro, que acontecerão durante outubro e novembro.
A classe técnico- administrativa das universidades federais reivindica: cumprimento do Termo de Acordo/2007 (racionalização de cargos, Anexo IV, benefícios); defesa da Lei nº 11.091/2005 que instituiu o PCCTAE (Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação); recuperação do step constante no PCCTAE; retorno da ascensão funcional; reposicionamento dos aposentados e pensionistas; retomada das atividades da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC); defesa dos hospitais universitários; concurso público imediato; autonomia com democracia nas universidades; liberação sindical para mandato classista.
Fonte: Cidade
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