Fechado desde 2006, o prédio onde funcionava o antigo terminal hidroviário, no Centro de Aracaju, traz insegurança para comerciantes e transeuntes. Pelo menos essa é a reclamação de quem trabalha vizinho ao prédio abandonado. No local, os vizinhos contam que o prédio serve como esconderijo de ladrões e vândalos. “Parece que os bandidos se escondem ali. Tudo indica que eles saem dali para roubar”, disse um comerciante.
O local deverá abrigar o 8º Batalhão e duas companhias da Polícia Militar. De acordo com o comandante do 8º Batalhão da PM, tenente-coronel Robson Ornellas, as obras deverão ser iniciadas ainda este mês. “Já houve licitação e a empresa vencedora deverá dar início às obras agora em julho”, garantiu ele.
De acordo com o comandante do 8º Batalhão da PM, a primeira ação da empresa responsável pela obra será retirar uma balsa que se encontra no fundo do rio, para só a partir daí, dar início à construção do novo prédio. Ainda segundo ele, o atraso para o início das obras existe em decorrência de algumas especificidades da área. “O projeto foi refeito várias vezes para que ficasse com uma estrutura consoante com as necessidades das três unidades que funcionarão no local”, disse Robson.
Ele informou que a área será sede da parte administrativa do 8º Batalhão da PM (BPM) e abrigará a Companhia de Policiamento Ambiental. Lá também funcionará a 1ª companhia do 8ª Batalhão, responsável pela segurança do Centro da cidade.
“Aproveito para informar que o 8º BPM, que está sediado no 19º andar do Edifício Maria Feliciana, passará a funcionar na antiga Delegacia Plantonista até a conclusão das obras”, disse, ao informar que a mudança de endereço acontecerá até o próximo mês.
Quanto à ação dos bandidos no antigo terminal hidroviário Robson avisa: “Quem for pego dentro do prédio público vai ser preso. As rondas são feitas diariamente, várias vezes, durante o dia e à noite”. Segundo o tenente-coronel, apesar da retirada de tapumes na madrugada de segunda-feira, os bandidos não têm acesso livre e o prédio não funciona como esconderijo.
Jornal da Cidade - Texto: Andréa Vaz / Foto: Jorge Henrique