Mais uma greve do funcionalismo público afeta setores da economia, podendo causar grandes prejuízos. Desta vez cerca 700 auditores técnicos de tributos da Secretaria da Fazenda que resolveram cruzar os braços por tempo indeterminado.
Na manhã desta quarta-feira(01) alguns postos fiscais estavam fechados, mas é possível que com a permanência da greve os caminhoneiros podem enfrentar longas filas e congestionamento até conseguirem a liberação das cargas.
De acordo com o presidente do sindicato, José Alberto Garcez, nos 18 postos de fiscalização existentes em Sergipe serão mantidos um efetivo de 30% conforme manda a lei. "Nós vamos manter apenas um efetivo mínimo atuando em todo estado. Os serviços vão ficar comprometidos principalmente os postos de fronteiras onde existe o combate a sonegação e contrabando de mercadorias", afirma José Garcez.
Os auditores reivindicam incorporação da produtividade de trabalho ao salário base, estabilidade na profissão e melhores condições de trabalho. "Nós queremos ser tratados com dignidade, não queremos greve esse é o nosso último recurso porque não temos a intenção de comprometer os serviços", diz o presidente do Sindifisco, José Garcez.
Proposta- Quanto à incorporação da gratificação o secretário da fazenda João Andrade afirmou que não existe viabilidade econômica. "Explicamos aos dirigentes do Sindat e do Sindifisco que não há viabilidade econômica para se discutir a incorporação da gratificação neste momento, mas poderíamos compensar a reivindicação melhorando a gratificação e essa melhora seria revendo os estudos das metas", explicou o secretário João Andrade.
Segundo o secretário uma contra proposta poderá ser analisada. "Queremos propor que haja uma variável de gratificação que contemple o alcance da meta, que alcance um certo percentual abaixo da meta e também que a gratificação seja maior quando a meta for superada, e não apenas quando se atingir esta meta, que muitas vezes está fora da realidade", complementou o secretário.