O Banco do Estado de Sergipe aprimorou eficiência e reduziu riscos operacionais ao substituir sistemas desintegrados e de alto custo para a organização e planeja obter o ROI do projeto SAP em apenas três anos.

São Paulo Tamanha era a diversidade de sistemas por trás dos processos do Banco do Estado de Sergipe, que a integração entre eles era simplesmente inviável, tanto do ponto de vista técnico, quanto financeiro."Havia 15 sistemas, desenvolvidos por empresas diferentes e em tempos distintos. Alguns foram criados 20 anos atrás", destaca Rodrigo Corumba, diretor administrativo e de TI do Banese

Além disso, o executivo afirma que esse cenário acabava por gerar uma série de problemas e custos excessivos à instituição. Diante da necessidade de aprimorar a gestão estratégica, financeira e de pessoas, bem como reduzir riscos operacionais e elevar a produtividade dentro do banco, a instituição abriu licitação pública para a aquisição de um sistema de gestão corporativa. "Apesar dos diversos desafios por trás do projeto, vendê-lo à diretoria executiva do Banese foi um dos maiores", afirma Corumba. "As condições do sistema utilizado até ali davam a idéia que uma nova implantação teria um custo excessivamente alto", justifica.

Obstáculos transpostos, em maio de 2008 o Banese iniciava, com o suporte da Politec, a primeira fase do projeto batizado Integração Corporativa. A etapa, que durou oito meses, envolveu processos financeiros, de contabilidade bancária, contabilidade fiscal, contas a pagar, informes legais, planejamento, orçamento, patrimônio, compras, contratos, almoxarifado, serviços de manutenção, medicina e segurança do trabalho, folha de pagamento e administração de pessoal. "O Banese foi primeiro banco público a implementar a solução de folha e de contabilidade bancária", orgulha-se o diretor. "Todos os processos envolvidos foram redesenhados. Coisa que por si só já nos traria benefícios", garante.

Mas os ganhos foram muito além, de acordo com o executivo. Antes mesmo de iniciar a segunda onda do projeto, o banco já registra incontáveis benefícios obtidos.Além daqueles teoricamente intangíveis, como a melhor governança e conformidade, o Banese passou a melhor gerir os recursos corporativos. "Desativamos 15 sistemas antigos e automatizamos processos até então não suportados", diz Corumba. Os benefícios operacionais anuais previstos pela instituição incluem ganhos de R$ 900 mil em produtividade, R$ 700 mil em TI e nada menos do que a redução de $ 2 milhões em despesas. "Significa um ganho operacional de R$ 3,6 milhões ao ano, o que nos garantirá o retorno sobre o investimento (ROI) em apenas três anos", celebra Corumba.

“A implantação do SAP passou para parceiros do mercado financeiro, clientes, acionistas, para o controlador, a equipe interna e auditorias externas uma imagem positiva de evolução no grau de profissionalismo da gestão da empresa, o que é muito importante para uma companhia como um banco, que vive de credibilidade”, diz Corumba, afirmando ser este também um dos principais ganhos do BANESE com o novo SAP ERP.

Além de oferecer uma solução completa, totalmente integrada e escalável, Corumba atribui a escolha do banco pela SAP também ao forte trabalho de pré-vendas, boas referências de outros clientes, fortes parceiros de implementação e a oferta com investimento compatível ao orçamento disponibilizado pela instituição.

Treinamento de usuários - Corumba destaca a metodologia SAP ASAP adotada no projeto, além do desenho de uma infraestrutura de hardware econômica capaz de rodar o SAP ERP (dois servidores IBM Blade Intel em cluster). Outro ponto que influenciou muito positivamente o projeto foi a solução de treinamento SAP SPP adotado pelo Banese

"Treinamos mais de 450 usuários diretos do SAP à distância. Pelo SAP SPP conseguimos treinar todo mundo em apenas um mês, coisa que seria impossível se os usuários tivessem de ser divididos em turmas para um curso presencial", explica o executivo. "Além disso, o treinamento fica ali, disponível a quem desejar consultá-lo", completa.

Perfil do Banese - Presente nos 75 municípios de Sergipe e cidades fronteiriças da Bahia e Alagoas, o Banco do Estado de Sergipe (Banese) é considerado o 11o melhor banco de varejo do Brasil. De economia mista, com ações listadas na BM&FBovespa, a instituição tem o Governo de Sergipe como acionista majoritário. Conta com 61 agências, 500 pontos de atendimento, 1.200 funcionários e 300 mil clientes e R$ 2 bilhões em ativos.


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