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Aracaju,
 
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Iguarias do São João remetem às origens da colonização do Brasil

20/6/2009

Canjica, pamonha, amendoim, bolo de carimã, milho assado, pé-de-moleque e mais uma infinidade de variedades típicas do São João. Entre os que vão curtir os festejos fora da cidade e os que ficam, independentemente do espírito de comemoração da data, um ponto acaba se tornando comum a todos: a comida. Difícil, afinal, é encontrar quem resista às iguarias.


“É uma festa diretamente ligada à comida e à bebida, diferente do Carnaval, que não tem isso”, afirma o doutor em sociologia professor Milton Moura. Segundo ele, um aspecto que se relaciona a isso é o fato de o São João ter muito a ver com o que ele chama de familiaridade – a reunião familiar. “Eu mesmo lembro que, nessa época, minha avó fazia muita comida de milho e gostava de reunir a família em volta”, rememora.


Dona Jane Pinto, 65 anos, sabe bem o que é isso. Ainda nesta sexta, 19, ela terminava de comprar os derradeiros produtos típicos, como o amendoim e a laranja, que levará para Aracaju (SE), onde irá passar o São João junto com toda a família. “Com a mesa farta, a gente reúne a família, faz fogueira e solta fogos, tudo a que tem direito. É uma tradição, principalmente baiana, que vem desde antes dos meus avós”, conta.


O professor Milton Moura explica que a culinária desta época se deve ao período de abundância de grãos, como o milho e o amendoim, e algumas frutas, como a laranja e o jenipapo. “Favorece o aproveitamento, na mesa, do que é mais abundante na terra. Além disso, as festas juninas, até há uns 25 anos, eram muito relacionadas ao meio rural. Só aconteciam nos arrabaldes da cidade e na roça”, diz.


O produtor de milho e amendoim Benedito de Andrade, 62, confirma que o período é dos grãos. Ele explica que o plantio é feito no dia de São José, 19 de março, e a colheita três meses depois, no São João, sendo o período propício por conta das chuvas. Este ano, porém, uma estiagem em Maragojipe atrapalhou os planos de seu Benedito: “Plantei três tarefas e secou tudo. Não sobrou nada”, relata.


Mistura –  Os festejos que hoje vemos disseminados no país têm origem que remonta à colonização portuguesa. Se o São João é hoje uma tradição enraizada na cultura nordestina, é porque aqui encontrou terreno fértil para sua expansão através da mistura entre as culturas indígena e africana. “Essas comidas típicas foram criadas aqui no Brasil. Em Portugal, não havia milho, nem coco”, observa Milton Moura.


Enquanto os portugueses davam continuidade às comemorações de São João já existentes na Europa, que efetivamente se remetem a João Batista, o primo de Jesus, índios e escravos africanos atuavam nos bastidores, incrementando a tradição. Criavam, assim, receitas e iguarias com o que havia de farto nas senzalas, a exemplo do milho e da mandioca, plantas nativas das Américas, de pouco interesse entre os senhores das terras.


Feirante com experiência na venda de produtos típicos juninos, Augusto Henrique Pereira, 59, é descendente de família portuguesa e conviveu desde cedo com essa herança. “É uma tradição que vem desde a antiguidade, e eu aprendi com meus pais, meus avós. Fui criado no ritmo português”.

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