A Mesa de Negociação Permanente (MNP) esteve reunida na última sexta-feira (22) , no auditório da Secretaria de Estado da Administração (Sead), e contou com a presença de lideranças de 20 sindicatos e de quatro secretarias de Estado, além da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e do Dieese.
Durante a reunião, o secretário de Estado da Administração, Jorge Alberto, presidiu a Mesa, e o secretário de Estado da Fazenda, João Andrade, apresentou o estudo elaborado pela Sefaz ´Resultado do 1º Quadrimestre de 2009´.
Ao término da apresentação, o secretário de Fazenda expôs o índice prudencial de 3,5% que o Estado dispõe para reajustar o salário do funcionalismo público. Ele ressaltou que esse percentual não será necessariamente o que irá ser adotado pelo governo. “Não é o índice de reajuste linear, mas o percentual encontrado com base em um estudo para saber qual o nível técnico prudencial”, disse João Andrade.
Na manha desta segunda feira (25), o economista Luiz Moura, representante do Dieese, voltou a afirmar que o governo do estado teria condições de conceder um reajuste aos servidores entre 11,63% e 17,50%. Segundo disse Luiz Moura em entrevista ao programa liberdade sem Censura, o governo concedendo este aumento, não infringiria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Para Luiz Moura, se o governo do estado conceder um reajuste em torno de 11%, não estaria no Limite Prudencial.
Moura afirma que os dados são referentes a estudos com dados nas arrecadações da Secretaria de Fazenda do Estado.
Munir Darrage
Fonte: Faxaju
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